TRANSFORMAR O DESERTO

TRAVAR A DESERTIFICAÇÃO E MESMO REVERTER O PROCESSO Foi isso que a China conseguiu.

Sonho há muito acalentado por nações que possuem grandes desertos e por outras que vêm a desertificação avançar pelo seu território.

A china é muito conhecida pela sua cultura milenar e pela sua perseverança em mantê-la, adaptando-a ao nosso século. Tem ensinado muito, ao mundo ocidental que ainda hoje se admira perante a cultura e sabedoria desta «velha senhora».

Mas esta antiga civilização não deixa de nos surpreender. Ela empenha-se a fundo em tudo o que empreende, não medindo esforços para realizar os seus objectivos. Sem vaidades, mas orgulhosa dos resultados obtidos e pronta a partilhá-los com o resto do mundo.

Um dos maiores e mais importantes feitos alcançados neste século XXI pela China, talvez seja o de transformar desertos em áreas férteis e produtivas, criando aí assentamentos populacionais, criando milhares de empregos locais. Contribuindo desta forma para a sustentabilidade e equilíbrio e mesmo talvez reverter os efeitos das alterações climáticas.


Milhares de km de deserto foram estabilizados, as tempestades de areia reduziram muito, a expansão do deserto foi revertida, milhares de eco-turistas vêm admirar e aprender com o feito alcançado, a pobreza das populações locais diminuiu muito por diversos factores (recebem dinheiro do governo para alugar suas terras ou para plantar árvores ou pelos empregos que conseguiram). 

Também trouxeram a energia solar para estas regiões e captam água do subsolo do deserto, a grandes profundidades. As plantações através da transpiração das plantas e árvores tornaram o clima mais húmido...transformaram o ecossistema local. 

Estas informações são contrariadas por alguns que dizem tratar-se apenas de propaganda. Mas o que é certo é que outros países, entre eles a Jordânia, também o tentaram, em áreas menores, e têm muitas histórias de sucesso.

Então estes projectos científicos avançam, juntamente com muitos outros que existem hoje no âmbito da agricultura.

Acreditamos que nas próximas décadas, Portugal também estará com muitos projectos inovadores e terá feito, por opção, pela pressão da opinião pública ou por necessidade, a reforma florestal e estará renovando a sua floresta e o seu espaço agrícola de modo a sermos auto-sustentáveis. E não estaremos tão sujeitos aos jogos de interesses políticos e económicos de grandes lóbis, porque cada ser, cada cidadão deste país terá compreendido a necessidade e a urgência da mudança de mentalidades e de paradigma. 

A sociedade como um todo, terá feito um passo em frente e à frente de cada instituição estará alguém com os conhecimentos, a capacidade técnica e a ética-moral que cada cargo merece e exige, para bem de todos. E não um individuo que ocupa um cargo porque é do partido A ou B ou porque é conhecido, primo ou amigo de alguém que tem o poder de o colocar nesse cargo. Isso acabou, está a acabar pois em breve antes mesmo das «negociatas» serem feitas, serão descobertas e sancionadas. Cada lugar será ocupado por mérito. Depende de cada um de nós ser um processo mais rápido ou mais lento. Mas acontecerá. É evolução...

Leia Também: NOVAS TÉCNICAS AGRÍCOLAS E A PERMACULTURA
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1 comentário:

  1. Gostei muito da opinião que aqui partilhou. É uma acha na fogueira da desertificação em Portugal. Desertificação nos varios sentidos da palavra. Que se sedimente junto de cada leitor, qual sementinha no deserto que procura a oportunidade para desabrochar. Bem haja pelo excelente artigo.

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