Arbusto de 30 a 80 cm do género Lavandula de flores cor-de-Malva ou violeta de intensa fragrância. A alfazema é nativa do continente europeu e cresce espontâneamente em Portugal sendo uma planta perene.
Usada desde a antiguidade em aromaterapia (na Índia Antiga usada pela medicina Ayurvédica; é também referenciada nos milenares tratados de medicina chinesa; os fenícios, persas e egípcios usavam-na para perfumar e mumificar os mortos; os romanos usavam-na para aromatizar os banhos) e para aromatizar a roupa (com as flores secas) e evitar as traças.
Ainda hoje intensamente usada em perfumaria, cosmética natural e medicina natural. O óleo obtido por destilação das flores, caules e folhas tem propriedades anti-sépticas. Combate a bactéria da febre tifóide, difteria e outras. Também se utiliza no tratamento de queimaduras, picadas, úlceras. Usado como antídoto de veneno de cobra. Também impede a presença de insectos e parasitas junto de outras plantas.
Ainda hoje intensamente usada em perfumaria, cosmética natural e medicina natural. O óleo obtido por destilação das flores, caules e folhas tem propriedades anti-sépticas. Combate a bactéria da febre tifóide, difteria e outras. Também se utiliza no tratamento de queimaduras, picadas, úlceras. Usado como antídoto de veneno de cobra. Também impede a presença de insectos e parasitas junto de outras plantas.
Em Portugal está muito bem representada na Quinta das Lavandas em Castelo de Vide, com 6 hectares de alfazema plantada, entre outras quintas que também a produzem com intuito comercial.
Planta-se na Primavera e no Outono, em pleno sol em terreno bem drenado, para desenvolverem bem as suas fragrâncias. Floresce entre Março e Setembro, consoante a variedade e localização. Colhe-se de Julho a Agosto. Devem ser colhidas antes da abertura total das flores para secar ao ar (para remoção da humidade que deve rondar após secagem, entre 6 e 8%), pendurado em molhos, com as flores para baixo, num local seco e ventilado.
Suporta bem o frio. Multiplica-se bem por estaca na Primavera e no fim do Verão e também por semente. É muito útil perto dos morangos e aos pés das frutíferas pois afasta as pragas.
Colheita:
A colheita deve ser realizada com as plantas secas (se tiver chovido ou orvalhado espere que a planta seque para depois fazer a colheita). A colheita deve ser toda feita de uma vez, sem interrupções. Como há uma grande variação na concentração dos princípios activos ao longo do dia, o momento da colheita deve ser bem escolhido. Os alcalóides e óleos essenciais concentram-se mais pela manhã, os glicosídeos à tarde. O objectivo é colher a planta quando o principio activo está no momento do seu máximo teor. Assim a alfazema deve ser colhida pela manhã, sobretudo se pretende aproveitar os seus óleos essenciais, evitando manusear as plantas mais do que o necessário.
As plantas doentes não se aproveitam. Colhe-se apenas toda a planta saudável. Enquanto faz a colheita não exponha as plantas ao sol. O caule da planta deve ser colhido com 20-30 cm de comprimento. Após a colheita ate em molhos, perto da extremidade do corte, e coloque-os a secar à sombra, em local seco e ventilado, com a cabeça para baixo. A temperatura ideal deve rondar os 20ºC-25ºC. A planta seca deve manter a cor, o aroma e as propriedades.
O tempo de secagem varia em função do clima, do local de secagem, da humidade, de forma geral pode levar cerca de 15 dias-1 mês.
Para usar fresca, envolva um raminho em papel absorvente húmido e guarde no frigorífico. Conservam-se assim alguns dias.
Se quer perfumar a casa com alfazema faça uns sacos em tule e coloque flores de alfazema ou um ramo inteiro com pé curto, de cabeça para baixo e pendure os saquinhos pela casa. O objectivo dos saquinhos é para que o pó não se acumule nas flores e para que ao cair as flores não sujem a casa.
Dica: As nossas amigas abelhas são doidas pelas flores de alfazema. Deixe algumas para elas na planta...
Poda
Sem poda a alfazema envelhece rapidamente.
Poda-se todos os anos, após a floração para manter uma forma compacta. Podam-se os caules altos com as flores, pela folhagem. A alfazema, não gosta de perder a folhagem. Após a colheita das flores, poda-se o arbusto de forma arredondada, ficando os lados mais baixos do que o centro, cortando os caules florais restantes e também as extremidades dos rebentos vegetativos do ano entre 5 e 10 cm da sua altura. Usa-se a tesoura de poda grande, a de podar sebes, com a parte ligeiramente côncava virada para a planta para facilitar o corte arredondado.
Suprima ramos mortos ou muito desguarnecidos abaixo de ramos novos. Mas cuidado pois a madeira velha não desenvolve facilmente novos ramos, e os espaços vazios preenchem-se muito lentamente.
Sem poda a alfazema envelhece rapidamente.
Poda-se todos os anos, após a floração para manter uma forma compacta. Podam-se os caules altos com as flores, pela folhagem. A alfazema, não gosta de perder a folhagem. Após a colheita das flores, poda-se o arbusto de forma arredondada, ficando os lados mais baixos do que o centro, cortando os caules florais restantes e também as extremidades dos rebentos vegetativos do ano entre 5 e 10 cm da sua altura. Usa-se a tesoura de poda grande, a de podar sebes, com a parte ligeiramente côncava virada para a planta para facilitar o corte arredondado.
Suprima ramos mortos ou muito desguarnecidos abaixo de ramos novos. Mas cuidado pois a madeira velha não desenvolve facilmente novos ramos, e os espaços vazios preenchem-se muito lentamente.
Fig. 2 - Poda em forma de bola após colheita das flores
Fig. 3 - Tesoura de podar sebes com uma parte ligeiramente côncava
Leia também: PORQUÊ PODAR, O QUE PODAR, QUANDO PODAR
Gostou deste artigo? Dê a sua opinião nos comentários.
Partilhe com os seus amigos!
Partilhe com os seus amigos!
Sem comentários:
Enviar um comentário